Eduardo Portella

Histórico

O ARGUMENTO TEMPO BRASILEIRO¹ Eduardo Portella * No início da década de sessenta, do século passado, predominava na cena pública brasileira uma descontrolada turbulência, que nos empurrava para opções maniqueístas. Escolhas limitadas, antes ideológicas do que verdadeiramente políticas. Degladiavam-se o que preferi chamar de etiquetas esvaziadas. De um lado, a direita obtusa e anacrônica, e de…
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ÍNDICE POR AUTOR

ÍNDICE POR AUTOR ABREU, Carol de. Panela, caldeirão e frigideira: o ofício das paneleiras de Goiabeiras. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 147, p. 123-128, out./dez. 2001. ABREU, Márcia. Leitura de ficção no Brasil colônia. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 124, p. 55-68, jan./mar. 1996. ABREU, Mirhiane Mendes de. Apresentação. Tempo Brasileiro, Rio de…
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ÍNDICE POR TÍTULO

ÍNDICE POR TÍTULO DE TEXTOS “A questão dos vinhos portugueses no Brasil em 1900”: a polêmica entre Ferreira da Silva e Borges da Costa. SANTOS, Nadja Paraense dos. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 189/190, p. 271-284, abr./set. 2012. 1964, 1930, 1889: uma questão de método. SANTOS, Wanderley Guilherme dos. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro,…
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Carta aos assinantes

CARTA AOS ASSINANTES Rio de Janeiro, 12 de maio de 2018 A Revista Tempo Brasileiro, fundada em 1962, e logo situada no que seria a contracena de 1964, nasceu com o compromisso de pensar e repensar o Brasil, discutir historicamente, reflexivamente, o legado e o projeto nacional. Mas sem descuidar ou minimizar o seu horizonte…
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INFORMAÇÃO

ÍNDICES Kátia de Carvalho Ana Lúcia Albano A Revista Tempo Brasileiro – RTB exerceu o papel difusor de textos relevantes com o objetivo de publicizar também a produção científica proveniente da pesquisa gerada pelos programas de pós-graduação em áreas interdisciplinares como filosofia, literatura, sociologia, linguística, matemática, ciência da informação, letras, direito, economia, psicanálise, entre várias…
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EM TORNO DE FREUD

(Revista Tempo Brasileiro, 70) Este número monográfico quis pensar a Psicanálise em várias de suas articulações: teórica, técnica, clínica, histórica, política. A publicação foi coordenada por Chaim Samuel Katz. Ano: 1982 (julho-setembro) Autores: Célio Garcia, Chaim Samuel Katz, Joel Birman, Miriam Chnaiderman, Paulo Viana Vidal, Stella Jimenez Páginas: 130

PASSAGENS DA MODERNIDADE

(Revista Tempo Brasileiro, 69) Nesse título recolhemos a lição de Walter Benjamin, mais uma vez alargada pelo ensaio revelador de Sérgio Paulo Rouanet, cuja primeira parte foi publicada no número 68 desta Revista. É provável que a preocupação unitária tenha escapado a este volume. Pouco importa. O que importa é que todos, cada qual a…
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SIGNOS DA TÉCNICA

(Revista Tempo Brasileiro, 67) Por todos os textos aqui apresentados perpassa, sob diversos modos, o tema da técnica. Desde a formulação densa e tensa do filósofo grego Kostas Axelos até a releitura de Pascal – já que a dialética e o poder não deixam de ser técnicas –, o múltiplo debate em torno do raciocriticismo,…
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O DISCURSO LIBERAL

(Revista Tempo Brasileiro, 65/66) A discussão do legado liberal na linha de um humanismo plantado, anti-individualista, onde a liberdade deixa de ser sinônimo de propriedade para alargar-se como tenaz conquista, socialmente resgatada, constitui um lugar de debate severo e produtivo, neste número de Tempo Brasileiro. Ano: 1981 (abril-setembro) Autores: Marcílio Marques Moreira, José Guilherme Merquior,…
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RAZÕES DA INVENÇÃO

(Revista Tempo Brasileiro, 64) Este número reúne diferentes perspectivas de compreensão crítica, nas quais se pode observar um esforço comum de conduzir ou explorar a razão. Até por espaços frequentemente considerados como esferas da desrazão. Ainda é admissível essa delimitação? Como então superá-la? Aqui se procura voltar a pensar, para poder continuar a pensar. Ano:…
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LITERATURA INFANTO-JUVENIL

(Revista Tempo Brasileiro, 63) O presente número da Revista Tempo Brasileiro coloca em questão um tema que só recentemente conquistou o espaço correspondente à sua importância: a literatura infanto-juvenil. Esta publicação foi organizada pela Professora Glória Maria Fialho Pondé e tem doze textos assinados por mulheres. Ano: 1980 (outubro-dezembro) Autores: Nelly Novaes Coelho, Laura Constância…
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A miséria não se elimina por decreto. A inclusão social, o combate à pobreza, passam necessariamente pela educação.

Ao intelectual cabe a tarefa de desembaralhar, de pensar a diferença. Sem qualquer dogmatismo – como um paciente construtor de pontes: como produtor de relações livres.

Quando o poder, em vez de servir, se serve – usa e abusa do indivíduo, da coletividade, do próprio poder – empenhado em aperfeiçoar o seu diabólico dispositivo de exclusão do povo.

_{Não sei, portanto, que atividade mais vital. Criticar é existir, precisamente porque é}_{escolher. O compromisso humano é profundamente axiológico. Viver é valorizar. É}_{exercer uma função crítica. Porque viver é optar, é preferir, é escolher...}

É pela negociação leal, entre os indivíduos, entre as sociedades, uma vez que distantes dos atropelos ilegitimamente hegemônicos, que se podem construir nações idôneas e respeitáveis.

Torna-se inadiável repensar o conceito de tolerância, afastá-lo do seu teatro enganoso, para afirmar que só não podemos ser tolerantes com a intolerância.

O “eterno retorno”, nunca é a simples volta. O passado não passa. Ao contrário, ele
nos acompanha acusando e recusando e, uma vez ou outra, celebrando.