Biografia

8 de outubro, nasce Eduardo Mattos Portella, na cidade de
Salvador, Estado da Bahia, filho do comerciante espanhol Enrique
Portella e da professora Maria Diva Mattos Portella.

Conclui o curso ginasial (ensino fundamental I e II) no Colégio Santanópolis, em Feira de Santana, na Bahia.

Transfere-se para o Recife, Estado de Pernambuco, concluindo ali o
curso secundário (ensino médio), nos colégios Carneiro Leão e Pedro
Augusto.

Inicia o curso de Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco.

Iniciou-se na crítica literária no Jornal Universitário, colaboração única, mas que positivou o começo de uma vocação.

Fez parte do grupo de intelectuais que fundou a Editorial Sagitário, Recife/PE.

Concomitante ao curso de Direito, como permitia a lei educacional vigente naquele período, conciliados os períodos letivos que não coincidiam,

Realizou, em Madri, estudos de Filologia, Romanística, Estilística, com os Professores Dámaso Alonso e Carlos Bousoño; de Filosofia, com os Professores Xavier Zubiri e Julián Marias. Em Paris, frequentou as aulas de Bataillon, no Collège de France e na Sorbonne. Em Roma, na Faculdade de Letras, assistiu a aulas de Giuseppe Ungaretti sobre Literatura Italiana.

Publica Aspectos de la poesía brasileña contemporanea. Madri, Guadalupe.

Professor (lector) de Estudos Brasileiros na Universidad Central de Madrid, hoje conhecida como Universidad Complutense de Madrid.

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal de Pernambuco.

Crítico literário no jornal Diário de Pernambuco, por convite do poeta Mauro Mota.

Transfere-se para o Rio de Janeiro, sendo nomeado Assistente do Gabinete da Presidência da República (1956-1960).

• Começa a colaborar no jornal Correio da Manhã.
• Nomeado Técnico de Educação do MEC.

Assume o “rodapé de crítica” do Jornal do Commércio, por convite do seu diretor, Professor San Tiago Dantas.

Publica o livro Dimensões I, prefaciado por Gilberto Freyre, pela Livraria José Olympio Editora.

Professor-Assistente da cadeira de Sociologia, na Faculdade de Filosofia e Letras, da Universidade Federal de Pernambuco.

• Publica Dimensões II (crítica literária). Rio de Janeiro: Agir.
• Publica José de Anchieta (poesia). Rio de Janeiro: Agir.
• Publica Dimensões I (2ª edição). Rio de Janeiro: Agir.
• Obtém o prêmio Crítica Literária da Academia Brasileira de Letras.
• Ganha o prêmio “Renovação”, da Prefeitura do Distrito Federal.

Chefe de Gabinete da Secretaria Estadual de Educação do Estado da Guanabara.

• Publica África, colonos e cúmplices. Rio de Janeiro: Prado.
• Publica Política externa e povo livre. São Paulo: Fulgor.
• Publica Nota prévia a Cruz e Sousa. Rio de Janeiro: Anuário Brasileiro de Literatura.
• Publica, como introdução à obra Jorge Amado: 30 anos de literatura, o ensaio “A fábula em cinco tempos”.

Diretor-Executivo do Instituto Brasileiro de Estudos Afro-Asiáticos, subordinado à Presidência da República.

Diretor da Revista Tempo Brasileiro, por ele criada com um grupo de intelectuais, que permaneceu em atividade por 55 anos, encerrando sua publicação com o  passamento de seu Diretor (2017).

Diretor Cultural das Edições Tempo Brasileiro, casa editorial criada por ele e dirigida por seu irmão Franco Portella até 2010, quando do seu falecimento, ocasião em que assume a Direção.

• Publica «Crítica literária: brasileira e totalizante». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 65-74, set. 1962.

• Publica «Anhembi: missão cumprida». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p. 254, dez. 1962.

• Publica Literatura e realidade nacional. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 2ª edição, em 1971.

• Publica «Desenvolvimento e aliança para o progresso». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 2, n. 3, p. 156-160, mar. 1963.

• Publica «Alfabetização em massa». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 2. n. 3, p. 314-315, mar. 1963.

• Publica «Salazar, ultracolonialismo e Brasil». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4/5, p. 229-230, jun./set. 1963.

• Publica «Compromissos de uma civilização mestiça». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 2, n. 6, p. 185, dez. 1963.

Assume a regência da disciplina Cultura Brasileira, na Faculdade Nacional de Filosofia da então Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sucedendo ao Professor Alceu Amoroso Lima.

• Publica Dimensões, III (cultura brasileira em curso). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

• Publica «Colonialismo cúmplice». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 3, n. 7, p. 186-187, out. 1965.

• Publica «O (des) encontro de Raimundo (crônica)». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 4, n. 8, p. 103-104, fev. 1966.

• Publica «Missão e demissão da vanguarda». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 4, n. 9/10, p. 77-81, abr./jun. 1966.

• Publica «Controvérsia sobre a dialética». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 4, n. 11/12, p. 219-222, ago./out. 1966.

Publica «Quem tem medo de Martin Heidegger?». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, v. 4/5, n. 13/14, p. 89-100, dez./fev. 1966-67.

Assina coluna semanal de crítica literária no Jornal do Brasil.

Integra o “Conselho Consultivo de Alto Nível” do Instituto Nacional do Livro/MEC.

Integra o Conselho de Literatura do Museu da Imagem e do Som, do Estado da Guanabara.

Integrou o grupo de trabalho que elaborou, para o Governo Federal, o Diagnóstico Preliminar da Cultura (Ministério do Planejamento e Coordenação Geral).

• Publica «Crítica literária e estruturalismo». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 15/16, p. 167-178, 1967.

Diretor do Departamento de Cultura do Estado do Rio de Janeiro (até 1971).

Professor-Responsável pela Coordenação dos cursos de Teoria Literária (Portaria nº 25 de 5/9/68) da Faculdade de Letras da UFRJ.

Professor-Responsável pela Coordenação da disciplina Evolução da Literatura, na Faculdade de Letras, da UFRJ (até 1972).

• Publica Literatura e teoria da comunicação. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 19/20, p. 98-104, 1968.

Implanta na UFRJ, juntamente com o Professor Afrânio Coutinho, os primeiros programas nacionais de Pós-Graduação em Letras (níveis de Mestrado e Doutorado), credenciado pelo Conselho Federal de Educação e reconhecido como “centro de excelência” pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

Foi designado Coordenador Geral dos Programas de Pós-Graduação da Faculdade de Letras/UFRJ (até 1978).

Membro do Conselho de Pesquisas e Ensino para Graduados – CPEG, da UFRJ (até 1974).

É nomeado membro do Conselho Estadual de Cultura, do Estado da Guanabara.

Professor dos Cursos de Pós-Graduação da Faculdade de Letras da UFRJ, credenciado pelo Conselho Federal de Educação (Parecer nº 573/70, do CFE).

• Publica Teoria da Comunicação Literária. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. 2ª edição, 1973.

• Ganha o prêmio “Golfinho de Ouro de Literatura” do Museu da Imagem e do Som (MIS), do Estado da Guanabara.

• Escreve a tese de Doutorado: Crítica Literária: método e ideologia.

• Obtém o grau de Doutor em Letras pela UFRJ.

• Publica «Algumas proposições semiológicas». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 25, p. 125-129, abr./jun. 1970.

• Publica Fundamento da investigação literária. Rio de Janeiro: Edição do autor. Trata-se de sua tese de Doutorado que recebe outro título.  2ª edição:  Tempo Brasileiro, 1974.

Professor dos Cursos de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ.

Professor Titular de Literatura Brasileira da Faculdade de Humanidades Pedro II, por decisão do Conselho Federal de Educação (Parecer nº 701/71).

É agraciado com o Prêmio “Fernando Chinaglia I”, da União Brasileira de Escritores, “destinado a melhor obra publicada” no ano anterior.

Reconduzido para o Conselho Estadual de Cultura do Estado da Guanabara, passa a exercer, pela escolha dos seus pares, a Presidência do Colegiado.

• Publica «Vanguarda: radicalidade e/ou criatividade». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 26-27, p. 80-84, jan./mar.

Exerce, cumulativamente à Presidência do CEC, as funções de Diretor do Departamento de Cultura do Estado da Guanabara.

• Publica «O signo e os signos». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 29, p. 129-134, abr./jun. 1972.

É eleito “Cidadão Carioca” por decisão unânime da Assembleia Legislativa do Estado.

• Publica «A linguística hoje». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 32, p. 3-4, jan./mar. 1973.

• Publica «Criação e sociedade de consumo». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 33/34, p. 161-168, abr./jun. 1973.

Pesquisador I-A do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Diretor-Presidente da Organização para o Desenvolvimento da Ciência e da Cultura (ORDECC), Colégio do Brasil, a qual fundou (até 2017).

Presidente da Comissão de Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação em Letras da UFRJ (Boletim nº 41, de 10/10/1974).

• Publica Teoria Literária (planejamento, coordenação) em coautoria. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; 2ª edição, 1976.

• Integra a Comissão Coordenadora dos Cursos de Pós-Graduação da Escola de Comunicação, da UFRJ.

• Publica «A ressurreição da palavra segundo Carlos Nejar». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 42/43, p. 32-36, jul./dez. 1975.

Publica O paradoxo romântico. Tese de Professor Titular. Rio de Janeiro: edição do autor.

Professor Titular, por concurso público de provas e títulos, junto ao Departamento de Ciência da Literatura da Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Reeleito Presidente da Comissão de Coordenação dos Cursos de Pós-Graduação em Letras, da UFRJ (Boletim nº 8, de 19.02.1976).

Publica Vanguarda e cultura de massa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

Eleito para a Academia Brasileira de Educação, na cadeira de Anísio Teixeira.

Publica «Gregório de Mattos (Maneirismo Barroco)». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 45/46, p. 8-19, abr./set. 1976.

Publica «A linha do horizonte renascentista». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 47, p. 14-21, out./dez. 1976.

Casa-se com a pernambucana Professora Célia Maria de Albuquerque Portella.

• Publica «Renascimento e Contra renascimento no Brasil». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 48, p. 3-20, jan./mar. 1977.
• Publica «O grito do silêncio». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 51, p. 8-10, out./dez. 1977.
• Publica «Magalhães, a difícil transição romântica». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 51, p. 48-52, out./dez. 1977.

Nomeado Diretor da Faculdade de Letras da UFRJ.

• Publica A letra viva da universidade. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
• Publica «Prometeu, o Poeta». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 55, p. 37-38, out./dez. 1978.

Ministro de Estado da Educação, Cultura e Desportos, durante o governo do então presidente João Baptista Figueiredo.  Período: 15.03.1979 a 27.11.1980

Responsável pela Comissão Interministerial de Ciência e Tecnologia, por decisão interministerial.

Recebe a honraria Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco. Brasília.

Recebe a honraria Grande-Oficial da Ordem do Mérito Militar, Brasília.

Recebe a honraria Grande-Oficial da Ordem do Mérito Naval. Brasília.

Recebe a honraria Grande-Oficial da Ordem do Mérito Aeronáutico. Brasília.

• Publica «Pedagogia e liberdade». Revista Brasileira. Rio de Janeiro (RJ), v. 5 n.5, p.200-2002, jan./dez.
• Publica «O Espaço Liba Beider». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 56, p. 3-4, jan./mar. 1979.

Chefe da Delegação do Brasil na visita oficial do Papa João XXIII à UNESCO, em Paris.

Publica Educação brasileira: opção social. Rio de Janeiro: Escola Superior de Guerra – ESG.

Chefe da Delegação do Brasil na XXI Conferência Geral da UNESCO, realizada em Belgrado.

Eleito, pelos Estados membros junto à UNESCO, Vice-Presidente da XXI Conferência Geral da UNESCO, em 30 de setembro, em Belgrado.

• Publica Educação e Estado. Brasília: MEC.
• Publica Retrato falado da educação brasileira. Brasília: MEC.
• Publica Universidade, agente de qualidade. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará – UFCE.

Deixa o MEC em 26 de novembro, porque apoiou a greve dos professores da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

Fica registrada nos anais da História a sua frase: “Não sou Ministro, estou Ministro”. Demonstrando a transitoriedade das funções públicas.

“Sou Professor”. Retorna ao magistério na FL-UFRJ.

Eleito Membro da Academia Brasileira de Letras., em 19 de março, na cadeira 27, na sucessão de Otávio de Faria.

Posse na ABL, em 18 de agosto, recebido pelo Acadêmico Afrânio Coutinho.

Recebe o título de Doutor Honoris-Causa pela Universidade Federal do Ceará.

• Publica «Literatura brasileira: preliminares». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 64, p. 48-54, jan./mar. 1981.
• Publica Participação e espírito público. Rio de Janeiro: ABL.
• Publica «Os termos do contrato na cidade liberal». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 65/66, p. 38-58, abr./set. 1981
• Publica «Raízes da literatura brasileira, I». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 67, p. 58-74, set./dez. 1981.

• Publica «A consciência comunicativa». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 68, p. 3-7, jan./mar. 1982.
• Publica «Instâncias de legitimação da linguagem». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 71, p. 3-12, abr./jun. 1982.
• Publica «Níveis de participação da comunidade intelectual». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 71, p. 19-25, out./dez. 1982.

• Publica Democracia transitiva. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

• Publica Confluências: manifestações da consciência comunicativa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

• Publica O intelectual e o poder. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.

• Recebe o Título de Doutor Honoris-Causa pela Universidade Federal da Bahia.
• Publica Passagens do tempo: «A vida do náufrago». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 73, p. 81-86, abr./jun. 1983.
• Publica Passagens do tempo: «Marcas de um trajeto menos entendido». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 74, p. 110-115, jul./set. 1983.

Publica Passagens do tempo: «Sentido(s) da modernidade». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 76, p. 118-127, jan./mar. 1984.

Recebe a Medalha Massagana da Fundação Joaquim Nabuco.

Coordenador do Comitê “Educação, Cultura e Comunicação”, da Comissão de Estudos Constitucionais da Presidência da República, que elaborou o anteprojeto da Constituição do Brasil.

Composta por 50 membros, a Comissão foi convocada pelo Presidente José Sarney por meio do Decreto nº 91.450, de 18 de julho de 1985, e concluiu seus trabalhos em 18 de setembro de 1986.

Eleito Membro e Vice-Presidente do Conselho Federal de Cultura (CFC), pertencente ao Ministério da Cultura, criado pelo DECRETO N.º 91.144, DE 15 DE MARÇO DE 1985. A Presidência é exercida pelo Ministro da Cultura.

• Publica Brasil à vista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
• Publica «Os nomes da representação». Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, n. 80, p. 107-111, jan./mar. 1985.

Publica «As Modernidades». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 84, p. 5-9, jan./mar. 1986.

Publica Ação cultural e diferença nacional. Rio de Janeiro: CFC.

Publica «O país desproporcional». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 90, p. 5-12, jul./set. 1987.

Agraciado com o Prêmio de Ensaio pelo conjunto da obra, outorgado pelo PEN Clube do Brasil.

Recebe a Medalha dos “25 anos do Conselho Federal de Educação”, concedida aos Ex-Ministros de Educação (Brasília, 1987).

Secretário de Estado da Cultura (RJ).

Chefe da Delegação Brasileira na Conferência Regional de Ministros da Educação e Planificação para América Latina e Caribe, realizada no México.

Diretor Geral Adjunto da UNESCO/Paris.

Diretor Geral para Filosofia e Ciências Humanas da UNESCO, cumulativamente.

• Publica «Educação à distância, saber próximo». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 105, p. 189-192, abr./jun. 1991.
• Publica «A lição de Montevidéu». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 106/107, p. 5-8, jul./dez. 1991

Chefe da Delegação da UNESCO na Conferência Mundial para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (ECO-92), realizada no Rio de Janeiro-RJ, Brasil.

• Publica «A reconstrução da disciplina». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 108, p. 5-8, jan./mar. 1992.
• Publica «Qual modernidade?» Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 111, p. 109-112, out./dez. 1992.
• Publica People, cities, nature: culture today (et alii.) Paris: UNESCO.
• Publica Un autre partage (et alii.) Paris: UNESCO.
• Publica Entre savoirs. Interdisciplinarité en acte: enjeux, obstacles, résultats (et alii.) Paris: UNESCO.

• Publica «Lições retiradas de Rafael Gutiérrez Girardot». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 112, p. 133-136, jan./mar. 1993.
• Publica «A disciplina complexa». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 113, p. 5-8, abr./jun. 1993.
• Publica «Dois poetas». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 114/115, p. 217-224, jul./dez. 1993.
• Publica «Condições culturais da educação». In: Revista de Estudos Avançados. São Paulo: Instituto de Estudos Avançados-IEA/Universidade de São Paulo-USP.

• Publica «Homem, cidade, natureza». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 116, p. 5-8, jan./mar. 1994.
• Publica «Voltaire, a paixão da razão». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 118/119, p. 37-44, jul./dez. 1994.
• Publica «O civilizado contador de histórias». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 118/119, p. 189-198, jul./dez. 1994.
• Publica «Educação: o paralelo urbano da cidadania». In: Anuário de Educação/94. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
• Publica Aporias do liberalismo. Rio de Janeiro: Jornal do Brasil.
• Publica «USP: as curvas da modernidade». In: Revista de Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP.
• Publica A dramaturgia brasileira de Anchieta a Alencar. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro,

• Publica A qualidade do Estado. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 02/01/1995.

• Publica O Rio Cultural. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 31/01/1995.

• Publica Padre Antonio Vieira, a palavra e o poder. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 25/02/1995.

• Publica «Educação pela cidade». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 120, p. 109-114, jan./mar. 1995.

• Publica «Pistas e autopistas da cultura». In: Prospectivas à beira do novo milênio. São Leopoldo: Editora Unisinos.

• Publica «Roland Barthes e depois». In: Revista A terceira margem. Rio de Janeiro n. 121:abril-junho, 1995.

• Publica «O saber sensível». In: Miscelânia de Estudos Linguísticos, Filológicos e Literários (em homenagem ao Celso Cunha). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.

• Publica «O conhecimento nos processos de integração». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 121, p. 131-136, abr./jun. 1995.

• Publica «A liberdade da disciplina». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 121, p. 5-6, abr./jun. 1995.

• Publica «As diferenças da identidade: a propósito do caso brasileiro». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 122/123, p. 159-172, jul./dez. 1995.

• Publica Diretrizes sem bases. Folha de São Paulo. São Paulo, 20/09/1995.

• Publica «O testamento da utopia». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 122/123, p. 133-140, jul./dez. 1995.

• Publica Os novos bárbaros. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro: 13/10/1995.

• Publica «Às vésperas do III Milênio», capítulo de livro.  Editado com o título “Prospectivas”.  In: COUTINHO, Afrânio, A Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Sul Americana.

• Publica «Antônio Houaiss, crítico literário». In: Antônio Houaiss: uma vida. Coordenação De Vasco Mariz. Miscelânea pelos 80 anos do filólogo brasileiro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

• Publica El juego del linguaje. Madrid: El Urogall, v.110/11, 1995.

• Publica Río, Síntesis Abierta. Madrid: Revista de Occidente, v. 174, 1995.

• Publica A sabedoria da fábula. Lisboa: Jornal de Letras e Artes, 27/07/1995.

• Publica As ficções da realidade. Introdução aos Contos de Lygia Fagundes Telles. São Paulo: Editora Global.

O crítico Merquior. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 9/03/1996.

• Publica «A canonização do cânone». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 124, p. 175-180, jan./mar. 1996.

• Publica «Integração e cultura». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 125, p. 199-202, abr./jun. 1996.

• Publica «A qualidade do Estado». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 126, p. 145-148, jul./set. 1996.

• Publica «O livre trabalho da linguagem». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 127, p. 181-188, out./dez. 1996.

• Publica «A palavra transitiva». Prefácio. In: ESPÍNOLA, Adriano. Em trânsito (taxi-metrô). Rio de Janeiro: Editora Topbooks, 1996.

• Publica «Encontros e desencontros narrativos». In: Revista Brasileira de Literatura Comparada n. 3. Rio de Janeiro: ABRALIC/UFRJ, 1996.

• Publica O severo olhar da estilística. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 30/11/1996.

• Publica «A vigília da razão narrativa». Capítulo do livro em homenagem à escritora Nélida Piñon. México: Fondo de Cultura Econômica, 1996.

Presidente da Conferência Geral da UNESCO (até 1999).

Representante do Ministério da Cultura do Brasil no Salon du Livre, Paris.

• Publica «Com a vida na alma». Prefácio. In: CALLADO, Antonio. Crônicas de Final de Milênio. Rio de Janeiro: Francisco Alves.

• Publica «A vigília da razão narrativa». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 128, p. 105-112, jan./mar. 1997.

• Publica «Como se fosse um diário: anotações sobre o cânone». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 129, p. 5-7, abr./jun. 1997.

• Publica «Premissas e promessas da modernidade». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 130/131, p. 5-9, jul./dez. 1997.

Coordena o Comitê Chemins de la Pensée Aujourd´hui. Paris: UNESCO (até 2009).

• Publica «A palavra insubmissa». Apresentação. In: GOMES, Dias. Apenas um subversivo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.

• Publica «Como se fosse um diário. Anotações sobre o Cânone». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 129, p. 5-7, abr./jun. 1997.

• Publica «Premissas e promessas da modernidade». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 130/131, p. 5-9, jul./dez. 1997.

• Publica Vias e desvios da social-democracia. O Globo, Rio de Janeiro, 29/04/1998.

• Publica «A poesia em ação». In: FÉLIX, Moacyr. Introdução a Escombros. p. 9-12 Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Bertrand Brasil.

• Publica «O Brasil diante da modernidade». In: TOURAINE, Alain. Actes du Colloque Brésils/Brésil. p.129-135. Paris: Syndicat National de l´Édition.

• Publica «Rio, síntese aberta. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 132, p. 159-166, jan./mar. 1998.

• Publica «Nem apocalípticos, nem integrados». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 133/134, p. 181-183, abr./set. 1998.

• Publica «A linguagem prometida». Texto sobre a Crônica da Casa Assassinada, de Lúcio Cardoso. In: Revista Bravo. Ano I, n.12 São Paulo, setembro, 1998.

• Recebe a Medalha Rui Barbosa, outorgada pelo Ministério da Cultura/Fundação Casa de Rui Barbosa, por ocasião da comemoração do Dia da Cultura. Rio de Janeiro, novembro de 1998.

• Publica «Às vésperas do III milênio». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 133/134, p. 173-180, abr./set. 1998.

• Publica «A racionalidade aberta». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 135, p. 5-14, out./dez. 1998.

• Publica «Celso Furtado: la Nation, le monde». Discours de l´Académicien Eduardo Portella à l´occasion de l´entrée de l`Académicien Celso Furtado à l´Académie Brésilienne de Lettres. In: Cahiers du Brésil Contemporain, 1998, n. 33-34, p. 205-211. Paris: Maison des Sciences de l´Homme.

• Publica «Literatura brasileira às vésperas do III milênio». In: WEFFORT, Francisco & SOUZA, Márcio (Orgs.) Um olhar sobre a Cultura Brasileira. Brasília: MinC, 1998.

• Publica «A universidade cidadã». O Globo. Rio de Janeiro, 5 de outubro de 1998, p. 7, Opinião.

• Publica «A terceira universidade. A universidade em destaque». In: Anuário de Educação: 1997/1998. p. 111-116. (Direção de Bárbara Freitag Rouanet). Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1998.

É agraciado com a Grande Medalha de Ouro da UNESCO, por serviços prestados àquela instituição, das mãos do Diretor Geral da UNESCO Koïchiro Matssura, por ocasião da transmissão do cargo de Presidente da Conferência Geral da UNESCO. Paris, outubro de 1999.

Publica «Gilberto Freyre, além do apenas moderno». In: Rumos − Os Caminhos do Brasil em Debate. Publicação da Comissão Nacional para as Comemorações do V Centenário do Descobrimento do Brasil – Ano I – N. 1 – dez. 98 / jan. 99, p. 36-43. Brasília: Esplanada dos Ministérios, Palácio do Itamaraty.

Recebe a Medalha Joaquim Nabuco em cerimônia promovida e realizada na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco. Recife, 1999.

Le debut de l´histoire. Conferência de abertura dos debates do < Encontro Caminhos do Pensamento Hoje: Novas Linguagens no Limiar do III Milênio >. Paris: UNESCO (10/02/1999).

El proyecto moderno en America Latina. Conferência proferida na Universidad Pompeu Fabra, Barcelona / Espanha (15/02/1999).

Publica «O começo da história». Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 136, p. 117-123, jan./mar. 1999.

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Alocução pronunciada por ocasião da abertura do III Encontro de Estudos Prospectivos, promovido pela UNESCO. Rio de Janeiro, (20/09/1999).

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Discurso de Abertura da 30ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO. Paris, 26/10/1999.

La culture au XXIe siècle: clonagem ou métissage? Conferência de abertura do < Entretiens du XXIe siècle: vers um nouveau contrat mondial?>,  promovido pela UNESCO. Paris, (06/11/1999).

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O mundo que Gilberto Freyre criou. Abertura do Seminário “Gilberto Freyre e as Ciências Sociais, promovido pela Maison des Sciences de l´Homme / École Politechnique de Paris. Paris, 13/10/2000.

Chemins de la pensée vers de nouveaux langages. (Coord.) Paris: UNESCO, 2001.

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• Publica «Enciclopédia do som brasileiro». Apresentação. In: ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Cravo Albin da MPB. Rio de Janeiro: edição virtual.

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Os mundos da língua portuguesa. Conferência de abertura da mostra internacional Expolangues, 2001 – mostra de livros didáticos de ensino de literatura e gramática. Paris.

Eduardo Lourenço, o labirinto transparente. Conferência proferida na abertura da <Festa da Língua Portuguesa> em Sintra, Portugal (09/05/2001).

Sociedade sem Conhecimento. Palestra de abertura do Encontro “Societé, connaissance et savoir-faire”, promovido pela UNESCO. Nápoles: Istituto Italiano per gli Studi Filosofici / UNESCO (03/12/2001).

O lugar do intelectual hoje. Palestra na Universidade de Guadalajara, México (27/11/2001).

Iberoamerica: proyecto posible. Abertura do Seminário “Ibero-América@XXI x 21”, por ocasião da XI Cimeira Ibero-Americana de Chefes de Estado e de Governo. Madri: Casa de América (22/10/2001).