Como pensar a literatura brasileira a partir de uma perspectiva inerentemente brasileira? O conteúdo perpassa a história literária e a crítica literária, a posição do escritor e questões relacionadas à realidade nacional do Brasil.
Empreende uma busca por um conceito brasileiro de literatura nacional, que não dependa de teorias ou ferramentas importadas.
O autor analisa criticamente a evolução da vanguarda, explorando sua relevância e desafios diante da sociedade industrial e do consumismo.
Com reflexões perspicazes sobre literatura, comunicação e o papel do best-seller, Portella nos convida a repensar a interseção entre arte e sociedade.
Com uma abordagem despreconceituosa e compromisso transformador, Portella oferece uma análise profunda e crítica da realidade brasileira.
Da esperança inicial ao desencanto, dos avanços aos retrocessos, esses textos-mirantes revelam a complexidade para compreender os desafios e as possibilidades de transformação do Brasil da década de 80.
.Explore a interação intrigante entre o homem, a cidade e a natureza em uma obra profunda e reflexiva, onde o autor questiona a identidade do homem na baixa modernidade e a crescente perda de humanidade nas megalópoles superlotadas.
Destaca a necessidade urgente de reconciliar a imagem urbana com o horizonte natural, defendendo a indissociabilidade do desenvolvimento e meio ambiente, ressaltando o papel crucial da educação na reconstrução da história e na conexão entre cidadão e cidade.
É uma homenagem envolvente a um dos maiores escritores brasileiros. Portella mergulha na trajetória intelectual do representante moderno do romance brasileiro, entrelaçando-a com as transformações políticas do Brasil que Amado vivenciou e esteve profundamente envolvido.
A literatura, para Amado, vai além da reprodução da identidade nacional. Ela cria, instaura.
Neste livro, Portella oferece uma perspectiva íntima e apreciativa sobre a sabedoria e legado de Jorge Amado, um mestre da palavra que ilumina a alma do Brasil.
Eduardo Portella oferece uma crônica envolvente da transição democrática no Brasil nos anos 80. Explorando a relação entre democracia e abertura, destaca a importância da transitividade como característica essencial.
Defende uma democracia aberta e equânime, capaz de promover o desenvolvimento e a emancipação cultural. Enfatiza a necessidade de eliminar focos de delinquência antidemocrática e de construir uma democracia consensual e solidária, resistindo às tentações da violência.
“Teoria da Comunicação Literária” é um livro reflexivo e aberto sobre a literatura contemporânea. Nele, Eduardo Portella afirma questionar a normatividade vigente, buscando construir um novo idioma literário. A obra destaca a importância das camadas de criação que coexistem dentro da estrutura literária e oferece uma reflexão circular que percorre a paisagem literária, ultrapassando os limites da obra e retornando a ela.
A comunicação bloqueada no Brasil da época de sua primeira edição – lançada nos anos 1970 – motiva a clareza desejada na obra. Os capítulos interligados apresentam palavras-chave que abordam a constituição do fenômeno literário, a controvérsia metodológica da crítica, o realismo como estrutura e ameaças de setorização, a relação entre literatura e teoria da comunicação, a literatura no contexto contemporâneo, a crítica literária e o estruturalismo, além de uma visão prospectiva da literatura no Brasil.
A leitura integral revela a necessidade de articular os temas ao longo dos capítulos, permitindo compreender a complexidade da literatura como comunicação e sua conexão com a sociedade.